Dois Brejenses reconhecidamente considerados “adversários”, um da cidade – o “Coronel”, e outro um trabalhador na plantação de cenoura – os “Brejenses”, se encontraram na única barbearia da cidade.
Lá sentados, lado a lado, não trocaram uma só palavra.
Os barbeiros temiam iniciar qualquer conversa, pois poderia descambar para discussão, e o Coronel tinha fama de brabo e sempre andava armado.
Os barbeiros temiam iniciar qualquer conversa, pois poderia descambar para discussão, e o Coronel tinha fama de brabo e sempre andava armado.
Terminaram a barba de seus clientes, mais ou menos ao mesmo tempo.
O barbeiro que atendeu o Coronel estendeu o braço para pegar a loção pós-barba e oferecer, no que foi interrompido rapidamente por seu cliente, que disse:
O barbeiro que atendeu o Coronel estendeu o braço para pegar a loção pós-barba e oferecer, no que foi interrompido rapidamente por seu cliente, que disse:
- Não, obrigado.
A minha esposa vai sentir o cheiro e pensar que eu estive num puteiro.
O outro barbeiro virou-se para o trabalhador da plantação de cenoura:
- E o senhor? – indagou.
- Uai, pópassá, vissi!
Minha muié num sabe mermo como é chero de putero.
Nunca trabaiô pur lá!!!
Minha muié num sabe mermo como é chero de putero.
Nunca trabaiô pur lá!!!
(A barbearia acabou e foi ai que iniciou as brigas politicas, de um lado o coronel jacaré e do outro o trabalhador do gato, hoje Nação Azul)
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